domingo, 25 de março de 2012

As pessoas têm escolhido mal...


Levantando-se toda a assembléia, levaram Jesus a Pilatos. E ali passaram a acusá-lo, dizendo: Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o Cristo, o Rei.

Então, lhe perguntou Pilatos: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes.

Disse Pilatos aos principais sacerdotes e às multidões: Não vejo neste homem crime algum.
Insistiam, porém, cada vez mais, dizendo: Ele alvoroça o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui.
Tendo Pilatos ouvido isto, perguntou se aquele homem era galileu.

Ao saber que era da jurisdição de Herodes, estando este, naqueles dias, em Jerusalém, lho remeteu.
Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo fazer algum sinal.

E de muitos modos o interrogava; Jesus, porém, nada lhe respondia.
Os principais sacerdotes e os escribas ali presentes o acusavam com grande veemência.
Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou-o com desprezo, e, escarnecendo dele, fê-lo vestir-se de um manto aparatoso, e o devolveu a Pilatos.

Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro.
Então, reunindo Pilatos os principais sacerdotes, as autoridades e o povo, disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais.

Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar. É, pois, claro que nada contra ele se verificou digno de morte.
Portanto, após castigá-lo, soltá-lo-ei. 

[E era-lhe forçoso soltar-lhes um detento por ocasião da festa.]
Toda a multidão, porém, gritava: Fora com este! Solta-nos Barrabás!
Barrabás estava no cárcere por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio.
Desejando Pilatos soltar a Jesus, insistiu ainda.

Eles, porém, mais gritavam: Crucifica-o! Crucifica-o!
Então, pela terceira vez, lhes perguntou: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto, depois de o castigar, soltá-lo-ei.

Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E o seu clamor prevaleceu.
Então, Pilatos decidiu atender-lhes o pedido.

Soltou aquele que estava encarcerado por causa da sedição e do homicídio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus, entregou-o à vontade deles. (Lucas 23: 1 – 25)

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