sexta-feira, 9 de março de 2012

O pecado da ingratidão

Conta uma lenda judia, que certa vez um homem foi condenado à morte. Na prisão, este homem foi acertado por muitas vezes, com grandes pedras atiradas por carrascos.

O réu suportou em silêncio o terrível castigo! Nenhum grito se ouviu dele. Na sua condição, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele, e que seus gritos, de nada serviriam.

Passou por ali, um homem que havia sido seu amigo. Pegou uma pequena pedra e atirou na direção do condenado. Somente para demonstrar que não era do seu partido! O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito estridente.

O rei, que assistia tudo, ordenou que um dos seus lacaios perguntasse ao réu porque ele gritara quando atingido pela pequena pedra, depois de haver suportado sem se perturbar, as grandes. O condenado respondeu: “As pedras grandes foram atiradas por homens que não me conhecem, por isso me calei.

Mas o pequeno seixo foi jogado por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por isso gritei!... Lembrei-me de sua amizade nos tempos de minha felicidade. E, agora, vi sua felicidade, quando me encontro em desgraça.”

O rei compadeceu-se e ordenou que o pusessem em liberdade, dizendo: “solte-o, mais culpado do que ele, é aquele que o abandonara na desgraça.”

Essa lenda demonstra a dimensão da dor que a ingratidão pode nos trazer, principalmente, quando ela vem daqueles que mais amamos. E, se alguém estiver sendo ingrato com você, não se entristeças, é melhor receber a ingratidão do que exercê-la em relação ao próximo.

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