segunda-feira, 30 de julho de 2012

O peso saiu das costas


Certo homem, um cristão conhecido da localidade, caminhava com dificuldades por levar uma pesada bolsa de batatas em suas costas. Um homem incrédulo, ao vê-lo passar, interrompeu-o com uma pergunta: Como você sabe que é um salvo?

O homem deu mais alguns passos, e soltou a bolsa no chão e disse: Eu não me virei e nem olhei ao redor, mas sei que soltei a bolsa de batatas. Como pude eu saber disso? Respondeu o incrédulo: Você sabe por que o peso saiu de suas costas.
Sim, continuou o homem, e é pelo mesmo motivo que sei que sou um homem salvo.
Eu não tenho mais o peso dos sentimentos de culpa e pecados que eu cometi – eu tenho paz e satisfação em meu Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Está escrito: Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. (Romanos 6: 22)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O vendedor da roça


Um garotão inteligente, vindo da roça, candidatou-se a um emprego numa grande loja de departamentos da cidade. Na verdade, era a maior loja de departamentos do mundo, tudo podia ser comprado ali.
O gerente perguntou ao rapaz: Você já trabalhou alguma vez?

- Sim, eu fazia negócios na roça.
O gerente gostou do jeitão simples do moço e disse: Pode começar amanhã. No fim da tarde, venho ver como se saiu.

O dia foi longo e árduo para o rapaz. Às 17h30, o gerente se aproximou do novo empregado para verificar sua produtividade e perguntou: Quantas vendas você fez hoje?
- Ele respondeu: Uma!

Só uma? A maioria dos meus vendedores faz de 30 a 40 vendas por dia!
- De quanto foi a sua venda?
- Dois milhões e meio de reais.
- COMO CONSEGUIU ISSO???

Ele respondeu: Bem, o cliente entrou na loja e eu lhe vendi um anzol pequeno, depois um anzol médio e finalmente um anzol bem grande. Depois vendi uma linha fina de pescar, uma de resistência média e uma bem grossa, para pescaria pesada.

Perguntei onde ele ia pescar e ele me disse que ia fazer pesca oceânica. Eu sugeri que talvez fosse precisar de um barco, então o acompanhei até a seção de náutica e lhe vendi uma lancha importada, de primeira linha.

Aí eu disse a ele que talvez um carro pequeno não fosse capaz de puxar a lancha, e o levei à seção de carros e lhe vendi uma caminhonete com tração nas quatro rodas.

Perplexo, o gerente perguntou: Você vendeu tudo isso a um cliente que veio aqui para comprar um pequeno anzol?
Ele respondeu: Não, senhor. Ele entrou aqui para comprar um pacote de absorventes para a mulher, e eu disse: Já que o seu fim de semana está perdido, por que o senhor não vai pescar?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um salto no trampolim


Conta-se que um excelente nadador tinha costume de correr até a água e molhar o dedão do pé antes de qualquer mergulho. Alguém intrigado com aquele comportamento, lhe perguntou qual a razão daquele hábito. O nadador sorriu e respondeu: Há alguns anos eu era professor de natação de um grupo de homens. Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim.

Certa noite, eu não conseguia dormir e fui até a piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro.
Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente, com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz; em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha sombra.

Nesse momento, pensei na cruz do Senhor Jesus Cristo e seu significado.
Eu ainda não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido para nos salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento as palavras daqueles ensinamentos me vieram a mente, e me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte do Senhor Jesus.

Não sei quanto tempo fiquei ali parado meditando. Então desci do trampolim. Ao me aproximar da escada, notei o piso ao fundo da piscina, e que a haviam esvaziado sem eu saber. Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado teria sido meu último salto.

Naquela noite, o Senhor Jesus salvou minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei ali mesmo, confessei meus pecados e me entreguei a Ele. Naquela noite, fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou à piscina molho o dedão do pé antes de saltar na água.

Está escrito: O Senhor é a minha força e o meu cântico; tornou-se a minha salvação. (Salmos 118: 14)
E mais: Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo em resgate por todos nós. (I Timóteo 2: 5,6)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Você é muito importante para mim


Você corre, almoça, trabalha, canta, chora, ama.
Você sorri, mas nunca me chama.
Você se entristece, mas depois se acalma, mas nunca me agradece.
Você caminha, sobe, desce escada, e nunca se preocupa comigo.
Você tem tudo e nunca me dá nada.
Você tem sentido amor, ódio, sente tudo, menos minha presença.
Você tem os sentidos perfeitos, mas nunca os usa por mim.
Você estuda, mas não me entende.
Você ganha, mas não me ajuda.
Você canta, mas me alegra.
Você é tão inteligente e não sabe nada de mim.
Você reclama dos meus tratos, mas não valoriza o que Eu faço por Você.
Se Você está triste, me culpa.
Se você está alegre, não me deixa participar de sua felicidade.
Você conhece tanta gente importante, mas não me conhece.
Você faz o que os outros te ordenam, mas não faz o que eu lhe peço com humildade.
Se Você não subiu na vida descarrega a sua ira em mim.
Se Você é uma pessoa importante nem se lembra de mim.
Você quebra tantos galhos, mas não tira um espinho da minha testa.
Você entende de tantas transações deste mundo, mas não entende minha vontade.
Você baixa os olhos quando um superior lhe fala, mas não levanta estes mesmos olhos quando Eu lhe falo de amor.
Você fala das pessoas, mas não sabe que conheço toda a sua vida.
Você é forte, enfrenta muitos obstáculos, mas embora não admita, Você tem medo de mim.
Você defende seu time, seu ator, mas não me defende no meio de seus amigos.
Você não sente vergonha ao se despir perante alguém, mas sente vergonha de tirar sua mascara diante de mim.
Você é um corpo no mundo, mas Eu sou um mundo em seu corpo.

QUEM SOU EU?

Eu sou alguém que todos os dias bate em sua porta e pergunta: Tem lugar para mim em sua casa, em sua vida, no seu coração?
Eu estou presente nestas linhas que Você há um minuto por curiosidade começou ler.
Eu sou JESUS CRISTO.
E DESEJO FAZER PARTE DE SUA VIDA!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O homem na montanha


Conta-se que um dia, Deus marcou um encontro com um homem muito religioso no alto de uma montanha. O homem então se preparou para o encontro com muita oração e jejum. E no dia marcado subiu a montanha.

O caminho era íngreme, a subida estava levando muito tempo, e o homem começou a ter medo de perder a hora marcada. Rogou a Deus que lhe desse forças para não chegar atrasado. Aí, viu um homem caído na beira do penhasco, machucado e pensou: Estou atrasado, depois eu volto para socorrê-lo.

Ao chegar no topo da montanha, esperou, esperou, e Deus nada de aparecer. “Que pena! Pensou ele desolado, por que não subi mais depressa?” E desceu desanimado. Ao passar pelo penhasco, não viu mais o homem caído, mas havia um bilhete junto à rocha, que dizia: Quem sabe outro dia, quando estiver menos apressado, você consiga me reconhecer...

Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me.

E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos?
Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna. (Mateus 25: 41-46)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Um virtuoso ignorado


Um homem vestindo jeans, camiseta e um boné de beisebol encostou-se num muro, ao lado de um latão de lixo, numa estação de metrô em Washington. Ele pegou um violino e começou a tocar. Nos 43 minutos seguintes, depois de tocar seis peças clássicas, 1.097 pessoas passaram por lá e o ignoraram.

Ninguém sabia, mas o homem que estava do lado de fora daquela estação era Joshua Bell, um dos músicos clássicos mais talentosos do mundo, tocando as peças musicais mais famosas já escritas, num violino Stradivarius que vale 3,5 milhões de dólares. Contudo, nenhuma multidão se reuniu para escutar o virtuoso.

Bell disse: “Foi um sentimento estranho, de que as pessoas, na verdade... estavam me ignorando”.

Deus também sabe o que significa ser ignorado.
Está escrito: A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. (Romanos 1: 18 - 20)

A criação deixa transparecer uma mensagem inconfundível sobre a criatividade, beleza, poder e caráter de Deus. Entretanto mesmo revelando a sua majestade, muitos se recusam a reconhecê-lo.Vamos reconhecer e agradecer o Virtuoso dos céus, que se revelou a nós de uma forma maravilhosa.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

As 10 razões porque não tomo banho


(Paralelo a “10 razões porque não vou à igreja”)

Em nossos dias, muitas são as pessoas que dão sempre alguma desculpa para não irem à igreja e terem um compromisso com Deus. Então, de uma forma humorística (mas verdadeira) nós criamos essa comparação.
As 10 razões porque não tomo banho:

1 – Fui forçado a tomar banho quando era criança.
2 – Pessoas que se banham são hipócritas – elas se acham mais limpas que as outras.
3 – Há muitos tipos de sabonete, eu nunca decidiria qual usar.
4 – Eu costumava tomar banho, mas tornou-se uma coisa chata.
5 – Nenhum dos meus amigos toma banho.
6 – Tomo banho apenas no Natal ou na Páscoa.
7 – Começarei a tomar banho quando ficar mais velho.
8 – Não tenho tempo.
9 – O banheiro é muito frio.
10 – Os fabricantes de sabonete estão somente atrás do meu dinheiro.

A comparação é óbvia. A maioria das desculpas para não se ir à Casa de Deus são furadas. Assim também são os motivos pelos quais as pessoas não dão atenção para os assuntos espirituais.
É uma pena que isso aconteça… é uma pena que muitos inventam tantas desculpas…

Agora, pense comigo: O que essas pessoas vão ouvir de Deus (O SENHOR; O criador do Céu e da terra) na hora da sua morte? “Vinde benditos do meu Pai?”.

Mesmo crendo no imenso amor, na graça e na misericórdia de Deus, creio também no seu juízo e creio que Deus não vai fechar os olhos para aqueles que se fizeram de surdos e de cegos durante a curta vida aqui neste mundo.

Está escrito: HOJE SE OUVIRDES A VOZ DO SENHOR, NÃO ENDUREÇA O SEU CORAÇÃO. (Hebreus 4: 7)
E mais: Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. (Isaías 55: 6)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O velho astuto



Era uma vez em um reino muito distante, um soberano que era amante da fauna e da flora e que tinha um burro de estimação chamado Mudinho.
Mudinho (já de 30 anos) o acompanhava desde a sua juventude e fora o seu padrinho que o presenteou.

Certa vez, o rei baixou um decreto, convocando todos os sábios do reino para que ensinassem seu burro a falar. Os seus súditos acharam um absurdo e chegaram à conclusão que o rei precisava de tratamento. O povo que era mais direto, disse que o rei estava ficando gagá, ou melhor, esclerosado. Mas de nada adiantou.

Passou algum tempo e nenhum sábio se habilitou àquela proeza. No entanto, passando por aquele reinado um homem velho e astuto, ficou sabendo do decreto e se apresentou ao rei e dizendo: Em dez anos farei o burro falar, mas em troca eu quero cama, mesa e banho nas mais altas regalias.

O rei achou muito tempo, mas acabou concordando, pois o seu desejo de ouvir Mudinho falando era imensurável. Todos ficaram indecisos, duvidosos e admirados daquela insana empreitada do velho e diziam que louco não era o rei e sim ele que ao término do prazo, seria morto.

Um dia, uma criança perguntou ao velho se o burro realmente falaria um dia e ele respondeu: Por que importas? Daqui a dez anos um de nós três não existirá mais! A criança ouviu, mas não compreendeu nada. Mas o velho sabia que a longevidade de um burro é apenas de 30 a 35 cinco anos.

Está escrito: O entendimento, para aqueles que o possuem, é fonte de vida... (Provérbios 16: 22)

terça-feira, 17 de julho de 2012

O homem, o burro, o cão e o macaco


Deus criou o burro e disse: 'Serás Burro, trabalharás incansavelmente de sol a sol, carregarás alforjes nas costas, comerás pasto, não terás inteligência e viverás 50 anos.' O burro respondeu: 'Farei tudo isso, porém viver 50 anos é demais, dá-me somente 30 anos'. E assim fez Deus...

Deus criou o cachorro e lhe disse: 'Serás cachorro, cuidarás da casa dos homens e serás seu melhor amigo, comerás a comida que te derem e viverás 30 anos.' O cachorro respondeu: 'Farei tudo isso, porém viver 30 anos é demais, dê-me somente 20 anos.' E assim fez Deus...

Deus criou o macaco e lhe disse: 'Serás macaco, saltarás de uma copa a outra das árvores, fazendo palhaçadas simpáticas, serás divertido e viverás 20 anos.' O macaco respondeu: 'Farei tudo isso, porém viver 20 anos é demais, dê-me somente 10 anos'. E assim fez Deus...

Finalmente, Deus criou o homem e lhe disse: 'Serás homem, o único ser racional sobre a face da Terra, usarás tua inteligência para subjugar aos demais animais da natureza, dominarás o mundo e viverás 30 anos'. O homem respondeu: 'Serei o mais inteligente dos animais, dominarei o mundo, porém viver 30 anos é pouco, Senhor. Dá-me os 20 anos que recusou o burro, os 10 do cachorro e os 10 do macaco'. E assim fez Deus...

Por isso o homem vive 30 anos como homem, se casa e passa a viver mais 20 anos como burro, trabalhando de sol a sol e carregando tudo sobre os seus ombros, depois se aposenta e passa a viver 10 anos como cachorro, cuidando da casa e comendo o que lhe dão, e então fica velho e vive mais 10 anos, como um macaco, saltando da casa de um filho a casa de outro e fazendo palhaçadas para divertir os seus netos. Esta tem sido a realidade de muitos...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Você ficaria de pé?


Havia um professor de filosofia que era um ateu convicto. A sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existia. Os estudantes tinham sempre medo de argui-lo por causa da sua lógica impecável.

Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo. Embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o vencia. No final de todo o semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos: Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!

Em 20 anos ninguém ousou levantar-se. Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria: Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existisse impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse. Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.

E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a demonstração. A maioria dos alunos pensava que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos entre eles, mas todos tiveram vergonha e medo de ficar em pé.

Bem... Há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé... ao menos era seu desejo.

Finalmente o dia chegou. O professor disse: Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé! O professor e os 300 alunos viram, atónitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala.
O professor gritou: Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!

E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar. O queixo do professor caiu enquanto o seu olhar, assustado, seguia o giz.

Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça... Encarou o jovem e... Saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmemente para a frente dos seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre seu poder através de Jesus.

Muitas vezes passamos por situações em que acreditamos que o "nosso giz" pode quebrar, mas Deus, com sua infinita sabedoria e poder faz o contrário, está escrito: Portanto, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge. (Isaías 28: 16)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Depenando um pato


Conta-se que há muitos e muitos anos, num reino distante do Oriente, um sábio rei era atormentado por um de seus ministros, que perseguia pobres imigrantes. Estes eram hábeis artesãos, alfaiates e sapateiros, que não haviam tido a chance de estudar.

Construíam pequenas casas de madeira, mantendo à frente uma humilde oficina, onde efetuavam consertos, teciam, esculpiam, enfim, mantinham-se ocupados, levando suas vidas de maneira pacata. De modo geral eram aceitos pelos cidadãos daquele reino, graças ao bom trabalho de suas mãos.

O pagamento que recebiam não era lá dos melhores, obrigando-os a trabalhar também durante a noite. Do seu castelo, o rei observava de longe, com certa admiração, aquelas lâmpadas de azeite a reluzirem, iluminando as oficinas. Assim era dia após dia.

Portanto, sempre que o invejoso ministro trazia ao rei críticas contra os imigrantes, este não as levava em consideração. A cada dia, porém, crescia a maldade do ministro. Ordenou então aos mercadores que cobrassem dez vezes mais pelo azeite vendido, a fim de que os estrangeiros não pudessem mais trabalhar à noite.

Por isso, diminuía cada vez mais o número de lâmpadas acesas. Até que, passados alguns dias, não se podia ver nem mais uma chama. O rei, curioso, chamou o ministro para saber o que se sucedia. Este foi rápido em informar que os preguiçosos, cobrando preços caríssimos, tinham enriquecido rapidamente e não precisavam mais trabalhar à noite.

Insistia em que o rei confiscasse tudo quanto tivessem e os expulsasse.
O rei, achando muito estranha aquela história, decidiu ir, com o ministro, pessoalmente averiguar. Constatou então que os imigrantes trabalhavam como se não tivessem tempo suficiente para terminarem suas tarefas. Ninguém sequer perdia um momento.

O soberano se aproximou de um velho sapateiro e perguntou:
- Com os dez, tiras para os doze?
- Não, Vossa Alteza. Com os dez não tiro nem para os trinta e dois.
- E quantos trinta e dois possuis?
- Seis, Majestade, sendo um incêndio que espero apagar em breve.
- Se tens um incêndio para apagar em breve, por que não depenas um pato?
O homem, de aparência cansada, como que a esconder um leve sorriso, arrematou: Assim farei meu bom rei, assim farei.

O rei e o ministro voltaram para o castelo. Em lá chegando, o monarca lhe perguntou: Entendeste a conversa que tive com aquele pobre homem?
- Nem uma só palavra! — respondeu ele prontamente.
- Como pode tal coisa?

O mais importante e culto ministro do meu reino não consegue entender a conversa que tive com aquele pobre sapateiro, que nem sequer escreve o próprio nome! Dou-lhe três dias e nada mais. Se não puderes me dizer o sentido daquela conversa, serás demitido e outro tomará o teu lugar - sentenciou o rei.

O ministro nunca se sentira tão humilhado. Como podia ele não entender as palavras de um pobre e inculto sapateiro? Pensou por toda a noite, mas nada concluiu. Chamou seus assistentes e consultou seus amigos, porém tudo em vão. Ao terceiro dia, estava desesperado.

Como escapar de tão vergonhosa demissão? Foi então que lhe ocorreu que só uma pessoa poderia ajudar: o próprio sapateiro. Seu desespero era tamanho que venceu seu orgulho e foi à sua procura. Lá chegando, arrogante e impaciente, questionou o velho sobre o sentido daquela conversa, ao que este lhe respondeu:

- Senhor ministro, sou apenas um velho e iletrado sapateiro, mas se posso ser útil em alguma coisa, ponho-me a vosso inteiro dispor. Apenas peço que não me negues o salário, pois vivo do que Deus me ajuda a ganhar.
 Assim, o ministro lhe deu 20 moedas de ouro.

- O rei, vendo que trabalho com as mãos, perguntou se com os dez dedos consigo tirar o sustento para os doze meses do ano - começou o velho a explicar. O homem exultou e quis saber do resto.

O velho não aceitou menos que 200 moedas de ouro para continuar.
O ministro enviou seus servos ao cofre que mantinha em casa, para tirar tudo que lá houvesse. Logo voltaram e entregaram ao sapateiro as bolsas com o devido pagamento.

 - Com os dez não tiro nem para os trinta e dois significa que, com o trabalho de minhas mãos, não tiro sequer para os trinta e dois dentes que tenho na boca. O rei então perguntou quantos trinta e dois eu possuía, querendo saber quantas bocas tenho para alimentar - explicou o sapateiro.

O ministro começava a se sentir aliviado e disse: Continue, continue!
 - Pois não, senhor ministro. Porém a próxima frase é de grande profundidade, e se lhe revelar por menos de duas mil moedas de ouro, estarei desprezando a sabedoria do rei, o que na verdade não é bom - respondeu o velho.

O ministro relutou em aceitar, mas a vergonha de ser demitido não lhe dava opções. Assim, mandou seus servos ao banco, e estes voltaram com uma caixa contendo tudo quanto ele tinha. O velho a guardou e recomeçou a explicação: A frase "seis, Majestade, sendo um incêndio que espero apagar em breve" significa que tenho seis bocas para sustentar: eu, minha mulher, três filhos e uma filha solteira, que estou para casar em breve.

Conforme a tradição do meu povo, o pai da noiva deve pagar pela roupa de casamento de toda a família, arcar com as despesas da festa e ainda oferecer ao noivo um substancial dote, suficiente para sustentar o casal durante os três primeiros anos de casados. O prejuízo é de tal ordem que costumamos chamar filha solteira de incêndio, e, sendo para breve seu casamento, disse ao rei que este incêndio esperava em breve apagar.

O ministro mal podia aguardar o momento de revelar ao rei o curioso sentido daquele diálogo. Assim, arrematou: Vamos então para a última frase, e não me peças mais nada, porque eu lhe dei tudo que tinha.
Ele usava, naquele fim de tarde, um traje de palácio, tecido em fina seda e veludo de excelente qualidade.

O velho sapateiro, que tinha começado a vida como alfaiate, sabia apreciar uma boa roupa. Assim, concluiu: Pelas últimas e derradeiras frases, não pedirei nenhum dinheiro, pois já tenho tudo quanto precisava. Faltam só os trajes de bodas. Portanto, na conclusão de nosso negócio, aceito as roupas que vestes como pagamento.

O ministro não esperava tal pedido, mas já que havia investido todo o seu dinheiro para salvar seu posto, e se aproximava a hora final dada pelo rei, retirou as vestes, ficando apenas com os sapatos, as meias e o calção de baixo, que não era lá grande coisa.

- Quando o rei disse "se tens um incêndio para apagar em breve, por que não depenas um pato?", o rei estava me avisando que entendia a situação difícil na qual eu me encontrava. Estava, então, a me providenciar um pato, um incauto, alguém que, julgando-se entendido e sábio, na verdade não passasse de um estúpido orgulhoso.

Depená-lo significava tirar-lhe o que tivesse, em troca de uma verdadeira lição. O senhor foi o pato que acabo de depenar - finalizou o sapateiro.
O pobre (então) ministro foi-se embora sem nada mais dizer.

Assim, diz a Bíblia, Deus faz com todos os altivos: Ele os reduz a nada e, através das coisas loucas deste mundo, envergonha as sábias.
Lembremo-nos sempre do mau ministro, que se tornou um pato depenado.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Pedra da felicidade


Conta – se a história que um anjo perdeu pelo caminho uma pedra encantada, a Pedra da Felicidade. Apressado como estava, resolveu seguir seu caminho e só mais tarde descobriu que a Pedra havia sido encontrada por um rapaz muito pobre e que a levara para casa. Ao ver a casa do rapaz, o anjo achou que a Pedra poderia ficar com ele, haja vista a sua situação muito humilde.

Nesta mesma noite o anjo apareceu em sonho ao rapaz e  lhe disse: A Pedra que você achou é a Pedra da Felicidade e você poderá fazer 3 pedidos.
Entretanto, os pedidos não poderão ser para você, mas para pessoas que realmente necessite.
- Poderá ser pedido prosperidade;
- Saúde;
- E felicidade.

Ao acordar o rapaz se lembrou do sonho e pensou: Como pode ser isso?
Eu encontro a Pedra da Felicidade e tenho que passar os desejos para os outros... Não meu Deus... Não é possível...
Incrédulo, pegou a pedra na mão e começou a esfregar fazendo seus próprios pedidos... Mas nada aconteceu...!
Muito nervoso e decepcionado pegou a Pedra e jogou em uma gaveta.

45 anos se passaram... E o jovem de outrora, agora está transformado em um senhor idoso. Morava sozinho em um casebre miserável. Não se casou, tinha pouquíssimos amigos e vivia uma vida vazia e triste. Em uma noite, se lembrou da Pedra e encontrando-a na gaveta pensou: Já que estou no fim da minha vida, vou pelo menos ajudar a alguém. E saiu caminhando.

Logo na entrada da cidade encontrou uma família miserável esmolando pelas ruas, e penalizado ao ver as crianças com os pés descalços e o rosto de fome, chamou à senhora e falou: Vou te dar uma fortuna para que nunca mais sofras assim. E esfregando a Pedra, a mulher recebeu uma grande quantidade de ouro, o suficiente para levar uma vida de rainha e finalmente dar conforto aos seus filhos.

Logo a frente, ele encontrou um homem que chorava e então perguntou: O que aconteceu?
O homem respondeu: Meu filho está morrendo por causa de uma doença.
Então ele, segurou a Pedra e pediu pela saúde da criança.
Poucos minutos depois, o menino apareceu na porta e estava milagrosamente curado.   O homem (muito feliz) não sabia como agradecer o milagre.

Ele continuou a sua caminhada e encontrou um orfanato com muitas crianças. Entretanto, o orfanato estava abandonado pela sociedade. Imediatamente esfregou a Pedra, e o casebre que tinha uma aparência miserável se transformou numa linda casa, cheia de beleza e fartura. As crianças o cercaram, cantaram para ele, beijaram-no e pela primeira vez em muitos anos ele chorou de felicidade.

O Senhor Jesus é a Pedra da Felicidade. Somente Nele poderemos realizar todos os nossos sonhos. E foi Ele que disse: Mais bem-aventurado é dar que receber. (Atos 20: 35)

E mais: Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos. (I Timóteo 2: 5, 6)


terça-feira, 10 de julho de 2012

O ferreiro


Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitara e que se compadecia de sua situação difícil comentou: É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.

O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.

Disse o ferreiro: Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito?

Primeiro: Eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha.
Segundo: Sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada.
Terceiro: Eu a mergulho num balde de água fria, fazendo a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura.
Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: Uma vez apenas não é suficiente.

O ferreiro então deu uma longa pausa e continuou: Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa... E o ferreiro concluiu: Sei que estou passando pelo fogo.
Tenho recebido muitas marteladas nesta vida, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz o aço sofrer.
Mas a única coisa que eu peço ao Senhor Jesus é: Meu Deus, não desista de mim... Até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera...
Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas...

sábado, 7 de julho de 2012

A teia de aranha


Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo. O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e no desespero elevou uma prece a Deus da seguinte maneira: Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem.

Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha. Angustiado o homem se pôs a fazer outra oração: Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha.

Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar. Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.

Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se encontrava esperando apenas a morte, quando passaram em frente da trilha o homem escutou: Vamos, entremos nesta trilha! Não, não está vendo que tem até teia de aranha!? Ninguém deve ter entrado por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas".

Nem sempre recebemos de Deus o que lhe pedimos, Mas sempre recebemos o que precisamos.
Está escrito: E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. (I João 5: 14, 15)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Os sete pecados capitais


Certo dia, um casal ao chegar do trabalho encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões, o marido e a mulher ficaram assustados, mas um homem forte e saudável, com corpo de halterofilista disse: - Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo. - Mas quem são vocês? - pergunta a mulher.

Eu sou a Preguiça - responde o homem másculo.
Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vida de vocês. - Como pode você ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes? - indagou a mulher. Ele respondeu: A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.

Eu, meus filhos, sou a Luxúria: Diz uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada, que mais parecia uma bruxa.
- Não é possível! - diz o homem - Você não pode atrair ninguém com essa feiura. Ela responde: Não há feiura para a luxúria, queridos.
Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens; sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte. Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher.

Eu sou a Cobiça: Diz um homem malcheiroso, vestindo roupas maltrapilhas, que mais parecia um mendigo, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátria; sou tão antigo quanto a Luxúria, mas eu não dependo dela para existir.

 E eu, sou a Gula: Diz uma lindíssima mulher com um corpo escultural e cintura finíssima. Seus contornos eram perfeitos e tudo no corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos. Assustam-se os donos da casa, e a mulher diz: - Sempre imaginei que a gula seria gorda. - Isso é o que vocês pensam! - responde ela. - Sou bela e atraente, porque se assim não fosse seria muito fácil livrarem-se de mim. Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar na busca da luxúria.

Eu sou a Ira: Diz um senhor que estava sentado em uma cadeira num canto da casa, com um semblante bastante sereno e com voz doce e movimentos suaves (Alguns me conhecem como cólera).
 - Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter! - diz a dona da casa. - E a grande maioria me tem! - responde o vovô. Eu mato com crueldade, provoco brigas, destruo cidades, famílias e posso ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando úlceras, câncer e as mais temíveis doenças.

Eu sou a Inveja: Diz uma jovem (semelhante a uma princesa), ostentando uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino pano. - Como inveja, se é rica e bonita e parece ter tudo o que deseja? - diz a dona da casa.
Ela responde: Eu estou entre os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos. Mas eu também estou entre os que não são nada e não tem nada.

Enquanto os invasores se explicavam, um garoto, que aparentava cerca de cinco a seis anos, brincava pela casa. Sorridente e de aparência inocente, característica das crianças, sua face de delicados traços mostravam a plenitude da jovialidade, olhos vívidos... E você, garoto, o que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal? Diz o casal.

Eu sou o Orgulho: Responde com um sorriso largo e olhar profundo.
Orgulho? Mas você é apenas uma criança? Tão inocente como todas as outras. O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assustou o casal, e ele então diz: O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos aqui, quer brincar comigo?

A Preguiça interrompe a conversa e diz: - Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas. Queremos uma resposta. O homem da casa responde: - Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar. O casal se dirige para seu quarto e lá fazem várias considerações. Dez minutos depois retornam. - E então? - pergunta a Gula.

Eles responderam: Queremos que o Orgulho saia de nossas vidas. O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali. Porém, respeitando a decisão dirige-se para a saída. Os outros, em silêncio, iam acompanhando o garoto quando o homem da casa pergunta: Ei! Vocês vão embora também? O Menino, agora com ar severo e com a voz forte de um orador experiente, diz: - Escolheram que o Orgulho saísse de suas vidas e fizeram a melhor escolha.

Por que:
Onde não há orgulho, não há Preguiça, pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver... Não percebendo que na verdade vegetam.
Onde não há orgulho não há luxúria, pois os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores.
Onde não há orgulho, não há cobiça, pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem, juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro.
Onde não há orgulho, não há gula, pois os gulosos se orgulham de suas condição e jamais admitem que o são, arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos.
Onde não há orgulho, não há ira, pois os irosos com facilidade destroem aqueles que, segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de suas próprias imperfeições.
Onde não há orgulho, não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio seja ele qual for; precisam constantemente superar os demais nas conquistas, não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança.
Saíram todos sem olhar para trás, e, ao baterem a porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto.
Está escrito: Olhar altivo e coração orgulhoso, a lâmpada dos perversos, são pecado. (Provérbios 21: 4)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A Janela da fé


Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital. Um deles era obrigado a ficar sentado na cama durante uma hora todas as tardes para drenar líquido dos pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro só podia ficar deitado de bruços. Eles conversavam muito.

Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir passar férias. Todas as tardes, quando o homem perto da janela podia sentar-se, passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que podia ver através da janela.

O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro. Ele ouvia o outro contar que da janela via-se um parque com um lago muito bonito. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos.

Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores, que eram de todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podiam ser vista no céu da cidade. Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, fazia-o de modo primoroso e delicado, com detalhes.

O outro fechava os olhos e imaginava a cena pitoresca. Numa tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, podia ver e descrevia tudo. Dias e semanas passaram-se.

Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens, mas achou um deles morto.
O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o sono, à noite. Entristecida, chamou os colegas para levarem o corpo. O outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela e a enfermeira ficou feliz em poder fazer-lhe esse pequeno favor.

Depois de verificar que ele estava confortável deixou-o sozinho. Vagarosamente, pacientemente, ele apoiou-se nos cotovelos para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Esticou-se ao máximo, lutou contra a dor para poder olhar através da janela, até que conseguiu fazê-lo.

E deparou-se, surpreso, com... Um muro branco. Confuso, perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a d ‘escrever-lhe tantas coisas tão belas, todos os dias, se pela janela só se via um muro branco!?
Ela respondeu: O outro homem era cego. Talvez só quisesse distrair e alegrar o senhor com suas histórias.

O Senhor Jesus disse: O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos. (Provérbios 15: 30)
Por isso é sempre importante falar de coisas boas e não de coisas ruins.

terça-feira, 3 de julho de 2012

O chamado de Isaías

No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo... (Isaías 6: 1)

Uzias tinha dezesseis anos quando começou a reinar e cinquenta e dois anos reinou em Jerusalém. (II Crônicas 26: 3)
Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus... (II Crônicas 26: 16)

Como você pôde ler, no ano da morte de Uzias, Isaias viu a Deus e a Sua Glória. O que nos leva a compreender que só depois de eliminarmos o que nos afaste de Deus, é que temos um verdadeiro encontro com Ele.

Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! (Isaías 6: 5)

Ao ver o Senhor Deus assentado sobre um alto e sublime trono e a Sua Glória. Isaías enxergou a sua condição humana (pecadora) e ficou aterrorizado, trêmulo e exclamou: Ai de mim! Estou perdido!
Porque sou homem de lábios impuros...

Compreenda esta exclamação: Ele estava diante de Deus!
- Do Justo;
- Do Eterno;
- Do Santo;
- Do Único;
- Do Senhor em Pessoa.

E continuando disse: ...e habito no meio de um povo de impuros lábios...
Isto significa: O meio social que ele vivia – Os familiares, os amigos e as pessoas.
Quer dizer: Não era só ele que estava perdido, mas todos à sua volta.

Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. (Isaías 6: 6, 7)

Através da fé no Senhor Jesus (hoje), todos recebemos o perdão, a salvação e a solução para os problemas que enfrentamos. Assim, é muito importante que anunciemos a todos os nossos amigos e familiares, esse Deus maravilhoso.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O frio que vem de dentro


Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve e teriam que esperar até o amanhecer para receberem socorro. 

Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redar da qual se aqueciam. Se o fogo apagasse, todos morreriam de frio. Chegou a hora de cada um colocar mais lenha na fogueira.

O primeiro homem, um racista, olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele negra. Então raciocinou: Aquele negro!! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro!!! E guardo-as para protegê-las dos demais olhares.

O segundo homem era um avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor, em torno do fogo bruxuleante e viu um homem da montanha, que mostrava sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor de sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou: Eu, dar minha lenha para aquecer um preguiçoso?

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão e seu pensamento era muito prático: É bem provável que eu precise dessa lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E guardou sua lenha com cuidado.

O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou: Essa nevasca pode durar vários dias, vou guardar minha lenha.

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava. Ele estava preocupado de mais com suas próprias visões para pensar em ser útil.

O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas da mão, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido: Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei à ninguém nem mesmo o menor de meus gravetos. Com esses pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis.

A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou. Ao alvorecer, quando os homens do socorro chegaram na caverna, encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha.

Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: O frio que os matou, não foi o frio de fora, mas sim o frio de dentro!
Está escrito: Tão certo como a justiça conduz para a vida, assim o que segue o mal, para a sua morte o faz. (Provérbios 11: 19)