quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A cruz


Certa vez um homem cheio de fé, fez um pedido a Deus e, como o pedido foi atendido ele prometeu que carregaria uma cruz sobre os ombros até a cidade mais próxima. Então, cheio de fé e gratidão ele fez a sua cruz e iniciou sua jornada.

Aproximadamente na metade de seu trajeto, em um pequeno vilarejo, ele já sem forças e com os ombros quase sangrando, avistou uma pequena fábrica de cruzes e perguntou ao proprietário: O senhor trabalha com troca?

O fabricante sem pensar respondeu: Sim, trabalho.
Ele: Então vou ‘experimentar’ algumas, pois já não estou aguentando o peso da minha...

Passado um bom tempo "experimentando" cruzes e mais cruzes (pois uma era muito grande, outra muito pesada, outra muito pequena...),
Ele grita: Achei! Finalmente encontrei uma cruz na medida certa!
Quanto lhe devo meu nobre amigo?

O fabricante com um pequeno sorriso, suavemente responde: Você não me deve nada meu amigo... Já sendo interrompido por ele, ainda eufórico: Como não devo... o senhor teve trabalho e tenho que remunerá-lo por isso!

O fabricante ainda com o sorriso em seu rosto: Amigo, cada um tem a sua cruz a ser carregada e Deus sabe bem o peso que cada uma deve ter.
Ele respondeu: Não estou lhe entendendo...

O fabricante: É simples: quando você começou a experimentar as cruzes, você deixou de lado a sua em meio à bagunça feita em meu estabelecimento. E você optou por esta cruz que é simplesmente a mesma que entrou apoiada em seus ombros...

Está escrito: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.  Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?

Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos. (Lucas 9: 23 - 27)

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