quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O casulo, o homem e a borboleta

Certo dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguiria ir mais longe.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta. Ele pegou uma pequena tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem então, continuou observando a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as suas asas se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, e que iriam se afirmar a seu tempo. Mas nada aconteceu. 

Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida se rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendeu foi que: 

O casulo apertado e o esforço necessário da borboleta para passar através da pequena abertura, era o modo que Deus usara para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que depois de secas, estariam prontas  para voar uma vez que estivessem livres do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida para conquistar algo ou superarmos algum tipo problema. 

Se Deus nos permitisse passar pela nossas vidas sem enfrentarmos qualquer tipo de problema ou obstáculo, Ele nos deixaria aleijados. 

Pois são justamente as lutas que enfrentamos que nos dão experiências e nos tornam fortes. O mesmo se diz com respeito a nossa salvação, veja o que está escrito: Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. (Mat. 11: 12)

E mais: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. (Mat. 16: 24, 25)

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