terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vida após a morte (Parte 2)

O rico e Lázaro
No evangelho de Lucas capitulo 16, dos versos 19 ao 29, o Senhor Jesus nos conta a história de dois homens. Um deles foi para o paraíso, mas o outro foi para o inferno – para as chamas eternas.

Irei dividir essa história em cinco pontos para maior compreensão:

1. “Havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.” (V. 19 – 21)

Nesta história (contada por Jesus) encontramos dois tipos de pessoas, mas apenas um nome é citado – o nome de Lázaro.  (Lázaro significa: Amparado por Deus)
Enquanto a figura de Lázaro representa aqueles que só têm ao Senhor Jesus (Deus) e dependem Dele.
A figura do rico, entretanto, representa aqueles que vivem de si para si mesmos.

2. “Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.” (V. 22, 23)

Lázaro ao morrer, foi levado pelos anjos para o seio de Abraão – O Paraíso de Deus. Já o rico (em fração de segundos) aparece no inferno sendo atormentado nas chamas.
Assim, aprendemos que, depois da morte só existem dois lugares que receberão as almas das pessoas – O céu ou o inferno. Não existem um terceiro ou um quarto, não, não existem!

3. “Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.” (V. 24, 25)

O rico, estando em agonia e em meio a milhões de almas na mesma situação dele; grita, clama e pede que Abraão tenha-lhe misericórdia e mande que Lázaro molhe em água a ponta do dedo e lhe refresque a língua. Entretanto, ninguém pode fazer nada por ele!
Disse-lhe, porém, Abraão: “Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida...”
Observe a palavra “Lembra-te”. Ela nos mostra que a pessoa trará em suas memórias todas as oportunidades que teve e desperdiçou.

4. “E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.” (V. 26)

Existe um grande abismo entre o céu e o inferno, de sorte que estão no Paraíso não podem ir ao inferno e nem os que estão no inferno saí de lá.

5. “Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento.
Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.” (V. 27 – 29)

Note pelas Escrituras que todos quando morrem, (quer vá para Deus ou para o inferno) conservam as suas identidades e recordações. Isto significa dizer que todos sabem o que tiveram e o que
fizeram – como este homem que disse: “tenho cinco irmãos em minha casa paterna.”

Então eu pergunto a você: já que todos conservamos as nossas identidades e consciência quando morremos –  porventura, entraria em um céu puro e limpo alguém com vícios, e  com sentimentos mundanos que o leva a se prostituir, adulterar, roubar, mentir, assassinar – sentimentos que o levam a todos os lugares menos a Casa de Deus? Entraria? Pense nisso.
Se você morresse agora, você entraria neste céu?

Continua>>

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