quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A paz perfeita

Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram.

O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve que escolher entre ambas.

A 1ª era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito onde se reflitam umas plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas, encontrava-se um céu muito azul, com tênues nuvens brancas. Todos os que olhavam para esta pintura pensavam que ela refletia a paz perfeita.

A 2ª pintura também tinha montanhas. Mas estas eram íngremes e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com relâmpagos e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água.

Tudo isto se revelava pouco pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que por trás da cascata havia um arbusto que crescia de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violente camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho.
Paz perfeita.

Qual é que imagina que foi a pintura vencedora?
O rei escolheu a 2ª. Sabe por quê?
“Porque”, explicou o rei: “paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor.” “Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos e tranqüilos dentro do nosso coração.”

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