terça-feira, 23 de agosto de 2011

O sábio e o escorpião

Certa vez, na Índia, um sábio passeava, com seu discípulo, à margem do rio Ganges, quando viu um escorpião que se afogava.
Ele, então, correu e, com a mão, retirou o animalzinho e o trouxe à terra firme. Naquele instante, o escorpião o picou.

Dizem que é uma dor terrível. A mão do sábio imediatamente inchou. Assim que ele o colocou no chão, pacientemente, o escorpião voltou para a água. E ele, com a mão já inchada e aquelas dores violentas, vai e o retira novamente, e o discípulo a observar.

Na terceira vez que ele traz o escorpião, já com a mão bastante inchada e as dores violentas, ele o põe mais distante em terra. Aí, o discípulo, já não suportando mais aquilo, diz: “Mestre, eu não estou entendendo.
Este animal… é a terceira vez que o senhor vai retirá-lo da água e ele pica sua mão dessa maneira. O senhor deve estar sofrendo dores horríveis.”


E ele, com a fisionomia plácida das almas que conhecem o segredo do bem, daqueles que já realmente conquistaram um território de amor e de renúncia no coração, que têm a visão das verdades celestes, vira-se para o discípulo e diz: “Meu filho, por enquanto a natureza dele é de picar, mas a minha é de salvar!”

Quero dedicar esta mensagem a você que têm lutado por sua familia ou por alguém, e assim, sofrido por causa da natureza de escorpião nos corações deles. Lute até você conseguir a Salvação deles!

Está escrito: Não entrarei na tenda em que moro, nem subirei ao leito em que repouso, não darei sono aos meus olhos, nem repouso às minhas pálpebras, até que eu encontre lugar para o Senhor, morada para o Poderoso de Jacó. (Sl. 132: 3 - 5)

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