quarta-feira, 25 de abril de 2012

Policarpo


Policarpo foi discípulo do Apóstolo João. E bispo da igreja em Esmirna. E na era apostólica e se tornou conhecido por causa do seu martírio.

Nesta época os cristãos foram chamados de ateus porque não criam e nem adoravam os deuses romanos. Por causa da fé, formou-se um tumulto contra os cristãos e uma multidão gritou: Fora com esses ateus!

Enquanto isso acontecia, Policarpo estava em uma cabana fora de Esmirna e decidiu por si mesmo não fugir. Tendo sido preso, as autoridades o levaram ao lugar onde deveria ser julgado.

Todos os que estavam presentes ficaram impressionados de sua idade e houve quem dissesse: “Porque tanta agitação para prender um homem tão velho?”.
Um oficial tentou persuadi-lo a negar o Senhor Jesus dizendo: “Que mal há em você chamar ao imperador Cesar de “Senhor” e em oferecer incenso a sua efígie salvando a ti mesmo?” Ele  porém  respondeu ao oficial: Eu não pretendo fazer o que você me aconselha.

Então o levaram para uma arena e chegando lá, o procônsul (Antonino Pio) tentou persuadi-lo a se salvar e disse: Renda louvores a Cesar te arrependa e amaldiçoa o Cristo Jesus.
Então diante de todos Policarpo respondeu-lhe: "Durante oitenta e seis anos eu O tenho servido, e Ele nunca me fez mal algum: Como iria eu agora blasfemar contra meu Rei, contra Aquele que me salvou?”

O procônsul insistiu e disse: Renda louvores a Cesar!
Disse Policarpo: Eu sou Cristão e não adorarei a ninguém mais senão a Jesus, o meu Senhor.
Respondeu o procônsul: Eu tenho bestas selvagens que podem te despedaçar!
Se não te curvares, te lançarei a elas!
Ao que Policarpo respondeu: Envia-as.

O procônsul disse: Se tu assim desprezas as bestas selvagens, eu farei que tu sejas consumido pelo o fogo, já que não te curvas.
Disse Policarpo: Tu me ameaças com um fogo que queima por um espaço de tempo e se apaga, porque você não conhece o fogo do julgamento vindouro, o fogo da punição eterna reservado para os ímpios. Mas, porque te demoras? Traze o que quiseres.

O procônsul então ordenou que os soldados reunissem a madeira, e que prendessem a Policarpo em uma haste no centro da fogueira. Quando eles estavam prestes a pregar as mãos, ele disse aos carrascos: Deixem-me ficar como estou; eu não vou fugir, pois Aquele que me concede suportar o fogo, também me concederá permanecer imóvel na fogueira sem estar segurado por pregos.

Então eles acenderam o fogo e ele ficou no meio das chamas, todavia, não morreu rapidamente, por isso o executor enfiou uma adaga no seu peito. Todos os que estavam presentes se maravilharam e viram a grande diferença entre os que servem a Deus, dos que não O servem.

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