terça-feira, 13 de março de 2012

A raposa e o lenhador

Existiu um lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do Lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos e, falava que isso era uma grande bobagem.

A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam: "Lenhador abra os olhos! A Raposa vai comer seu filho."
- "Quando ela sentir fome comerá seu filho!"

Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar a casa viu a Raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada...
O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa e a matou...

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra (jibóia) morta... O Lenhador (arrependido) enterrou o machado e a Raposa juntos...

Nunca se deixe levar pelo que os seus olhos vêm ou pelo que os seus ouvidos ouvem e siga sempre o que diz a Palavra de Deus. Não se deixe influenciar por ninguém ao ponto de tomar decisões precipitadas.

Está escrito: O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura. (Pv. 14: 29)
E mais: Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado. (Pv. 19: 2)

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